15 de fevereiro de 2010

silêncio no set ! estamos rodando a novíssima cartografia carioca!

dossier de presse : pois à essa altura da coisa, penso, vocês devem ter adivinhado : ei-lo aí, ao centro da imagem — o fenomenólogo alienado, o surrealista morto, o futurista corolário, o cogito do medo, o índio de fraque, o prático-anarquista começo de século, o judeuzinho complexado, o filhinho da mamãe, o realista pictórico, o mitógrafo da novíssima cena carioca...

ei-lo aí pensando em como dizer, pelos intervalos mesmo da escrita, num tom abaixo portanto, o silencio natural das coisas da história. no mesmo tom dos velhos cadernos, notas, jornais, manchetes, rabiscos, pinturas, bobinas, tapes e películas de um álbum de família impossível ; todos esses nomes rodando como máquinas de sentido, no tom mesmo do documento, que não pode senão dizer : voici ! voici l'histoire !

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