10 de dezembro de 2009

e foi porque, fora de qualquer possibilidade de uma volta razoável, eu tive de voltar, um ano depois, àquela cobertura de Ipanema. mas não só eu ! Nadja também. para que pudéssemos, juntos, figurar todas aquelas histórias, quase lunares de tão distantes, mas ainda inscritas em profundidade, como aqueles pássaros de preto profundo, linha por linha, naquelas paredes ásperas, naquele chão cor de terra, naquelas portas descascadas, e naquele céu estriado que ninguém deveria notar — enfim, para encarnarmos as marcas estruturais da violência, da nossa, e termos com minha pobre velha Mãe sobre o mais urgente da Arquitetura.


o problema da destruição.

2 comentários:

mae disse...

"pobre" é um comentario pobre, "velha" é a historia que sempre se renova e "mãe" se escreve com m minusculo-é uma palavra pequena mas contem toda a força do mundo nela- nao precisa de letra maiuscula.

no hay otros paraísos que los paraísos perdidos. disse...

sua mãe arrasa muito, gente.