26 de maio de 2009

[notas caderno preto 2008-9: Bibliothèque Sainte Geneviève (onde Marcel um dia foi bibliotecário) 

— 02.03.09. leitura de Le magazine littéraire — hors-série no 13 Avril Mai 2008. recopio: « Le rassemblement dépasse toutes les attentes, toutes les espérances. Que faire ? » anoto : — a pergunta viva, não a resposta. com a liberdade dos meios as respostas afloram. por exemplo: « on encule les flics. tout le monde faisait n’importe quoi sans savoir ». recopio : « ‘Cohn-Bendit prit le micro et dit: et maintenant la grève générale !’ Intuition géniale », acrescenta o articulista. [...] dois dias depois anoto ainda : intuition de la vie, du temps réel, concret. que nos faz parar e mudar de direção : pensar em Valery: « on s’arrête puis on repart, voilà ce qu’est penser ! » — Phèdre. p.70. l’intuition c’est un truc du corps, um sofrimento físico que faz cessar o movimento no espaço [trajetória] e inaugura o movimento do tempo [errância]. o trauma do tempo no corpo, a perda do rumo, do sentido. o espaço do nonsense [?], o espaço da anarquia. uma arquitetura sem ‘arkhè’? como construção do espaço? afetivo? mãe. [...].]

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