4 de abril de 2009

P/E.3 porque a sua foto se chama aspecto fágico da anarquia.

REPRISE. (o8' Rio, favela tavares bastos - 09' Paris, 20ème). esquemática-estrutural do trauma à trama, em  3 momentos, a saber: 1. tese: alienação. 2. antítese: consciência. 3. foda-se: a prática da anarquia, a política da amizade (notação: ->; <->; / ; =>; <=>; etc.) como coisa que acontece fora da alienação e da consciência. fora de qualquer plano ou desejo previamente calculado. tout simplement, tout bêtement. aí, quer dizer: no corpo e no mundo estirados após a fagia da amizade. logo: fica demonstrado por meio desta dedução obliquamente dialética que não se pode teorizar a crise do sentido, apenas intuir, como à uma estrutura, como ao amor, como ao tempo, como ao espaço — note-se, registre-se. 

4 comentários:

no hay otros paraísos que los paraísos perdidos. disse...

à parte a foto, qui me plaît énormément, a idéia da fagia da amizade me foi um soco no estômago: mangiamo, ci fa bene. como (sem trocadilhos, polize) baudelaire, quando nos disse que le temps mange la vie.

P disse...

(obrigado pelo presente)
porque moi, je mange le temps ali, dentro dos estirados. E vai-se vendo (vendo mesmo, ver da pesada, você sabe) pelo nariz, por debaixo das unhas...
"Agora eu só vou mandar bem", diz E.

Daniel Jablonski disse...

pro Pedro é tudo ou nada?
tudo!

Anônimo disse...

quando converso contigo pelo skype, na hora mesma da conversa, sempre acho que tudo que vc me diz é uma espécie de mentira. quero dizer, uma resposta, um rebatimento ao que to dizendo. especialmente quando tua resposta diz "idem", ou "a recíproca é verdadeira".
entretanto, hoje, passadas algumas horas, dei-me conta do imenso proveito que vc faz dessas oportunidades de expressar teu carinho sem se expor sozinho, sem precisar ficar nu e constrangido pela não-nudez alheia. hoje, só hoje, percebi o quanto o que vc diz num "idem" nao tem nada de banal ou de simples educação de não constranger o outro que, em frente a ti, entrega o coração na bandeja. vc aproveita cada uma dessas oportunidades de forma ávida, esperançoso de que o outro entenda tua súplica, teu pedido de perdão, teu amor entregue na bandeja. que não é dourada nem ornada, mas é a tua bandeja...