L.=>E. midias. [skype — o corpo / o medo 12.04.09]. alem da coisa do sentido, eu na foto.
sei que ela é do Pedro que deve ser coisa pra ele mesmo porque tudo pra ele é mais fácil e pra mim não tem [ligação entre 19.03.09 e 04.04.09] não porque não tenha mas porque te custa muito (parece) mas mesmo assim pensei nesse dia que pelo que te falei é muito importante pra mim [porque eu, E. quis, e te beijei na frente de todo mundo pela primeira vez] e achei que não fazia sentido colocar aquela foto sem ter se dado conta de que eu apareço nela [à extrema direita, os cabelos negros] especialmente pra um sujeito que como você só faz pensar e pensar e pensar e pensar e pensar então disse pra mim "caralho, esse cara ta falando comigo agora? porque porra ele faz sempre isso?" e lembrei que contigo é sempre assim porque você tem medo de ter e mais medo ainda de perder porque você nem sabe talvez ou talvez saiba mas teu medo da rejeição é tudo que te empaca então achei que fazia sentido achar que aquilo era falando de alguma forma se não só também comigo [dela, Lucía Inés] e daí em diante comecei a reler todo dia e cada dia entendia menos e cada dia tinha mais certeza de que era comigo especialmente porque não entendia e isso é básico pra você estar falando comigo e eu estar te ouvindo e te entendendo sem entender porra nenhuma e te amando exatamente por isso.
13 comentários:
E.=>L midias. [carta anterior à partida - o amor / o não-fim 25/05/10]
Olá Lucía. Aqui faz frio mas há bons cafés. As francesas são frias, mas há bons amigos. Não há pavelka ou colombo ou centro ou você, mas há saudades. Muitas. Como tem passado? O que houve com o marasmo tropical para tal mudança? O mar engoliu Copacabana? O Big Bi foi a falência? Sua voz canta livre, sua lingua fala que língua? A do coração, espero.
Ainda não te esqueci e ainda tenho carinho pelo filho que não tivemos e que não fala francês e nem se chama Jean. Eu sigo por aqui, mais feliz por tua voz e pela vida que tens aí.
Ainda te escrevo em breve.
O tempo aperta.
Do teu,
Daniel.
não era uma carta, senão um guardanapo.
ei, ou escolhe tu ou escolhe você.
assinado: a patrulha da gramatica normativa da lingua portuguesa.
essa menina entendeu bem o que é gostar de você.
ninguém entende porra nenhuma. :)
faltou dizer, ana, que o texto acima foi escrito com caneta esferográfica sobre guardanapo descartável sob os olhos silenciosos dela. duas hipóteses me ocorrem: n.1. me enganei n.2 o texto foi modificado a posteriori.
Esclarecendo: o ideal mesmo teria sido escanear o tal guardanapo. Como não dava, copiei igualzinho, com todas as falhas, que incluíam ainda falta de crase e de maiúsculas, além da indecisão do sujeito E. entre se era tu ou você. É q além de pensar demais, sabemos que E. anda um tanto perdido entre os sujeitos...
Até pensei em livrar a barra dele e "corrigir". Mas aí pensei melhor e decidi sacanear um pouquinho.
obrigada, ana.
poucas coisas são melhores que o acolhimento de um desconhecido(a). é gratuito e por isso soa muito honesto.
1. desconhecida?
2. tenho refletido bastante sobre a questão do erro ortográfico e penso que vou começar a admiti-lo por ai. me é uma questão cara, a verdade da escrita.
beijo.
eu sou conhecida ou desconhecida?
sim, é sincero...
maria, I can see you from here!
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But I love her face ‘cause it has nothing to do with all I said
But I love her face ‘cause it has nothing to do with all I said
iiinham, inham inhamiiinhamnham, inhamnhanhamiiinham iiiin iiinhannneuvoumostrarpravocêscomosedançaumbaiãummmm nhn
És conhecida e desconhecida, ana.
És o outro.
Um dia, quem sabe, nos conheceremos e desconheceremos mutuamente. sem o albinopaco intermediario...
a opacidade uma vem mais. ainda não acabou isso, é verdade. mas uma superfície branca não deveria refletir a luz? digo, fisicamente?
é que você é um jogo dos 7 erros.
principalmente no q diz respeito ao fisicamente.
acredite, não são apenas suas pernas; você é bonito. reflita. não rejeite.
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