ou de quando e como o tempo concreto, vindo d’uma inesperada Itália tardiamente pós-Giotto, informada das pesquisas do francês B., fez por bem invadir os cafés de Montmartre à pontapés, como se n’um happening sessentista, escandalosamente prefigurando o happening sessentista e todas esses soirées dada e surrealistas que o tempo viria a registrar. um único caderno impresso, a marca do punho próprio de uma certa juventude enamorada das máquinas, trens, aviões, metrôs, canos e tubos de aço, à la une du Figaro du 20.02.09, vous vous figurez une chose pareille, madame? à la une! solapando as cadeiras e assuntos de todo dia (de ordem naturalmente transcendental, é claro) aos cavalheiros aí instalados — porque estava escrito em francês e era para eles :
[le courage, l'audace et la révolte, éléments essentiels de notre poésie]
poetas franceses que não tendo como fugir ao som de sua própria língua, antes tão somente impressa na inércia dos caracteres decorativos de seus cardápios, nas carcaças francofônicas das ostras e patês, língua ora feita estrangeira no tumulto na sudorese e no grito estrangeiro
[les foules, agitées par le travail, par le plaisir et par l'émeute]
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