3 de dezembro de 2008

adendo n.1: eu não esperava, eu não contava com isso, mas está aí, coisa de uns 40-50 minutos depois. quando me salta aos os olhos essa passagem, essa nota. é Derrida sobre a questão da história da metafísica como história do saber absoluto -- quando eu já não estava mais pensando ou querendo pensar: 

"Dans l'ouverture de cette question, nous ne savons plus. Ce qui ne veut pas dire que nous ne savons rien, mais que nous sommes au-delà du savoir absolu (et de son système éthique, esthétique ou réligieux) vers ce à partir de quoi sa clôture s'annonce et se décide. Une telle question sera légitimement entendue comme ne voulant rien dire, comme n'appartenant plus au système du vouloir-dire". p. 115-6 de La Voix et le Phénomène

 - é a questão do sentido, ou do significado, como querer-dizer absoluto. e que me escapa aqui, agora e desde que eu posso dizer '2008'. é também para refletir com o tanto de força do anonimato da primeira sugestão "sentido de cu é rôla": 

sim,

"e eu não sei o que significa" escrito há talvez uma hora, já significa alguma coisa, algum tempo depois, significa já - e no traumatismo do tempo, do tempo como questão - eu não sei mais, eu não sei o que quero-dizer. até dizer.

Um comentário:

Carolina Macedo disse...

eu quero-falar.

(eh a ana de novo.)