15 de novembro de 2009

notas:
do olho ao olho.

courbet – flaubert

mas isso era coisa de outra ordem de visibilidade do que aquela minha primitiva de cores cúbico-pastel da ironia defensiva

um frame de linguagem, um segundo mais concreto, mais palpável, que toda metáfora.

um sopro,

que aí está toda a vida de menina em exposição, afundando em amarelo, nessa posição significante, nesse único instante em que eu a olho, e sinto e toco: aí..

esse nu, esse quadro,

essas cores, esse frame, esse auto-retrato: Emma Bovary, c’est moi! aqui. a cor amarela movendo-se

Nenhum comentário: