31 de agosto de 2009
the idea of exhibiting emptiness is a recurring notion in the history of art over the past fifty or so years, almost to the point of becoming a cliché in the practice of contemporary art. since the exhibition by Yves Klein – “The Specialization of Sensibility in the Raw Material State of Stabilized Pictorial Sensibility” in Paris in 1958, totally empty exhibitions have been the statement of different conceptions of vacuums.
a void is an empty space.
28 de agosto de 2009
25 de agosto de 2009
notes de voyage : e ela me disse, o seu problema, Daniel, é com o tempo, porque acha que o que tem que dizer hoje pode deixar pra depois, que vai dar no mesmo, ou melhor ainda, que vai dar com alguma coisa incrível que acabe por mudar o sentido e a necessidade do que quer e tem que dizer, de modo a talvez nem mais precisar dizê-lo no fim. você tem de parar de contar com os possíveis, porque nem tudo é possível ao mesmo tempo. e o que eu tinha conseguido esses dias era te escrever um texto no blog [21 de Abril de 2009] sobre o amor e o trabalho, mas era pouco. porque estava completamente frustrado com a situação de contradição silenciosa que estávamos vivendo, os dois. porque você dizia se solta, se abre, e eu dizia que estava tentando quando ali não podia. porque ao mesmo tempo escrevia para todo mundo sobre essa abertura e essa transparência na linguagem quando com você não estava acontecendo. o meu problema é com o tempo, Giovanna, o meu tempo e o dos outros. é porque precisei desse silêncio, dessa distancia para te escrever, para esboçar uma certa transparência. é porque ainda preciso de distancia entre meu tempo e o dos outros, e gostaria de não precisar. de poder dizer as coisas a tempo. faz o seguinte, me disse minha amiga, cujas mensagens de texto eu não havia respondido uns tempos atrás por nenhum motivo, assim que alguém te disser alguma coisa responde, imediatamente. não espera, porque não é possível esperar, deixar esperando. não é possível tudo ao mesmo tempo. é porque estou tentando fazer valer as coisas que escrevo e poder escrever sobre as coisas enquanto elas estão presentes.
21 de agosto de 2009
Je fonctionne ainsi par construction. [op cit. p.28 cf. 17.07.09]
— ok L., j'avoue, je prends du champ, je m'invente, mais non sans mon équipement temporel, comme je me déplace dans le monde, mais non sans la masse inconnue de mon corps. à Paris, à Londres, à Petersbourg, à Moscou, à Helsinki, à Bucarest, à Craiova, Cracovie, Auschwitz... c'est qu'il faut circuler, tu sais? par tous ces musées et ces tableaux modernes.
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