5 de julho de 2009

hoje: para L. a estática e velocidade, afirmação A do cubo de Malevitch na direção de Nemtchínovka, de 15 de julho de 1919 como a máquina, dispositivo, ferramenta, no limite da palavra a-pa-re-lho os limites da língua bam! como a eclosão da casa, do casulo, do projeto, do projeto da casa, do cubo em 3 dimensões

— o gatilho, o motor, a ignição.

e ontem: para L. é por isso que na madrugada antes da viagem rápida e perto ainda assim te mando essa nota, não porque te deva, mas porque quero. Faço como me pediu, penso. E parto ainda para isso. Não gostaria que pensasse que parto para uma viagem de egos e outras coisas ensimesmadas. Mas se pensar, não te impeço. De forma alguma. Aí então diga, é um filho da puta, está me sacaneando, me humilhando, vou quero e posso esquecê-lo. E isso cabe a você pensar. Aqui no Rio ou em qualquer parte, Buenos Aires ou etc. Se quiser, se for preciso, se te fizer bem. Eu já não sei mais. As passagens estão compradas, eu me divido entre medo e entusiasmo, e penso que deveria te mandar um email diverso, que não esse.

4 comentários:

Anônimo disse...

qual é o limite?

Daniel Jablonski disse...

é a questão de um milhão de dólares.

Anônimo disse...

na falta do milhão, tá valendo meu corpo como paga? inclui cantarolar até você pegar no sono.
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qual é o limite, daniel?

Daniel Jablonski disse...

eu não sei qual é l limite, você no fundo você tem razão, não sei porque pus no plural as passagens compradas.

eu vim sozinho.