22 de abril de 2009

A->E. [sms / l'inattendu en forme de question] est-ce que qui nous sommes nous apparaitra tôt ou tard gravé au diamant? eu não sei Ana, você vem do nada, eu estou trabalhando minha próxima sugestão, e me pergunta isso. do nada. e eu paro tudo e te digo: resposta em 15 minutos no blog. fecho os olhos. rápido. lembro: Nadja p. 127: se peut-il qu’ici cette poursuite éperdue prenne fin? poursuite de quoi, je ne sais, mais poursuite, pour mettre ainsi en œuvre tous les artifices de le séduction mentale. rien — ni le brillant, quand on les coupe, de métaux inusuels comme le sodium — ni la phosphorescence, dans certaines régions, des carrières — ni l’éclat du lustre admirable qui monte des puits — ni le crépitement du bois de l’horloge que je jette au feu pour qu’elle mesure en sonnant l’heure […] — ni le charme des pans de murs, avec leurs fleurettes et leurs ombres de cheminées, des immeubles en démolition : rien de tout cela, rien de ce qui constitue pour moi ma lumière propre, n’a été oublié. paro. lembro : John Cage about Marcel Duchamp. p. 31. est-ce dans le processus de disparition, comme Duchamp lui-même avait disparu, vous voyez ? la disparition est-elle structurelle ? si c’est un E, il a quatre parties, trois horizontales et une verticale. laquelle manque s’il en manque une ? ou est-elle rongée par une maladie, comme le pauvre homme l’était, lui aussi ?

    eu acho Ana, em suma, que entre a reflexão do próprio e o desaparecimento estrutural, existe a vontade de fazer alguma coisa, de se mexer, de sair da cama e bouger son gros cul.

    a vontade de fazer alguma coisa como qualquer coisa. no meu caso preciso, diria que da ordem d’uma narrativa, mas fora dos quadros demasiado estreitos da literatura, e de sua bifurcação ficcional ou não-ficcional, entende?

[penso ter demorado mais de 15 minutos, desculpa. foi o melhor que pude. um beijo, menina.]

7 comentários:

no hay otros paraísos que los paraísos perdidos. disse...

e poderia mesmo ter levado duas semanas. eu levei varias horas até conseguir fazer o sms chegar a você. no seu caso, a ordem d'uma narrativa de delirio, entao. no meu, sem literatura mesmo, é a vontade de me entregar ao delirio. e estar em paz nele.
beijo, menino.

Daniel Jablonski disse...

se entre-ga! se entre-ga!

Daniel Jablonski disse...

porque para mim sem aliteratura no meio fica muito pesado.

Anônimo disse...

L. Palavra nunca dita mas necessaria : "para torna-la melhor" ("bastava recomeçar as nossas vidas mae" e na sequencia entrecortada). Se a literatura esta no meio esta no meio certo e nao, nao era pedra. Vamos parar de dolorismo que ninguem aqui é madona. Beijundas

Anônimo disse...

L.PS. se entrega mas se entrega como?

Anônimo disse...

L.J.PS. E eu, so deixando doces.

P disse...

perdismse

é a palavra que tenho que digitar na caixa de verificação aqui embaixo. É pra provar que eu estou aqui de verdade