Confissão (3/3) postura: E/L.1 mãe, ontem eu acordei para destruir Montmartre. porque tinha de fazer, alguém tinha de fazer. porque, parece, hoje ainda há o que se destruir em Montmartre, espèce de vielle lèpre romantique, monticule scrofuleux, pourriture des siècles à laquelle on tient encore. por que? ora, parce qu’on s’y attache, tout bêtement, parce que voilà, on se dit bah.. c’est beau, quoi ! et puis comme c’est là depuis toujours, j’ sais pas, moi… ça vaut le coup d’en garder, non ? et puis on reste là, à Montmartre. assis em seus pequenos cafés ou cabarets artistiques, encantados com a auto-suficiência do seu mercado bric-à-brac, seu cemitério d’objets d’art. — t’as connu ça aussi, n’est-ce pas, maman ?
30 de janeiro de 2009
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Um comentário:
de um outro livro que você me emprestou : "Desta terra, nesta terra, para esta terra. E ja é tempo.
(Nada mais disse nem lhe foi perguntado)" Oswald de A.
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